Quem foi Branemark
Em 1965, a intenção do professor Per-Ingvar Branemark, chefe de pesquisa
da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, era encontrar novas formas de
procedimentos cirúrgicos de pessoas com deficiência física. Branemark realizava
experiências em coelhos inserindo tíbias de titânio no lugar dos ossos de suas
patas traseiras para verificar se os movimentos eram preservados. Observando a
microcirculação sanguínea nos animais, percebeu que não ocorria a rejeição do
metal. Pelo contrário, gradativamente ia ocorrendo uma perfeita integração entre
o titânio e o osso dos coelhos, logo batizada de osseointegração.
A partir daí, o professor Branemark desenvolveu pequenos cilindros de titânio para que fossem implantados na tíbia de coelhos e cães para que recuperassem movimentos que estivessem comprometidos.
LUTA DE BRANEMARK POR SUA DESCOBERTA
Nem tudo foi tranquilo para Branemark poder completar suas pesquisas de osseointegração. O primeiro obstáculo foi com relação aos animais. Como a observação precisaria ser feita por um tempo prolongado para total sucesso com os animais, o Conselho de Pesquisa Médica foi contra. Submeter os animais a tamanho desgaste era impraticável. Eles precisavam ser sacrificados. Branemark foi contra e enfrentou as autoridades e prosseguiu com suas pesquisas.
Tempos depois, Branemark se uniu ao engenheiro Viktor Kuikka, que começou a pesquisar a produção de componentes cirúrgicos e protéticos de titânio para serem utilizados na osseointegração. A contribuição de Branemark nesta fase foi a produção de uma base capaz de receber próteses fixas de longa duração para futuro uso em humanos.
Após a conclusão da base, Branemark fez a primeira implantação em humano. O sucesso foi grande, pois os ossos da maxila e da mandíbula são os que melhor apresentaram bons resultados. Estava criado o implante dentário.
Mesmo assim, a Comunidade Odontológica Sueca ficou reticente em relação a Branemark. Afinal, ele era um pesquisador e não um cirurgião-dentista. Para conseguir o reconhecimento da categoria, Branemark estabeleceu critérios rigorosos para a osseointegração. Cada etapa do procedimento foi devidamente registrada e documentada em detalhes. Com o aperfeiçoamento da técnica, suas aplicações e ótimos resultados, Branemark conseguiu o reconhecimento dos colegas e também, dos cirurgiões-dentistas.
O TITÂNIO POSSIBILITA A OSSEOINTEGRAÇÃO
O titânio é conhecido desde o séc. XVIII, quando foi descoberto. Como todo material recém-descoberto, era raro e caro na época. Sua divulgação em larga escala só aconteceu muitos anos depois, quando técnicas de torneamento começaram a ser desenvolvidas. Com isso, se conseguiu criar uma microssuperfície que era aceitável pelo tecido humano e não acontecesse a rejeição. Um passo importante a total integração entre osso e titânio. A área médica e química passou a utilizar cada vez o metal para seus procedimentos, entre os especialistas, estava Branemark.
Para que ocorra a osseointegração seja realizada com sucesso, é preciso que o paciente tenha uma base óssea suficiente. A base óssea de cada paciente pode ser classificada como:
A partir daí, o professor Branemark desenvolveu pequenos cilindros de titânio para que fossem implantados na tíbia de coelhos e cães para que recuperassem movimentos que estivessem comprometidos.
LUTA DE BRANEMARK POR SUA DESCOBERTA
Nem tudo foi tranquilo para Branemark poder completar suas pesquisas de osseointegração. O primeiro obstáculo foi com relação aos animais. Como a observação precisaria ser feita por um tempo prolongado para total sucesso com os animais, o Conselho de Pesquisa Médica foi contra. Submeter os animais a tamanho desgaste era impraticável. Eles precisavam ser sacrificados. Branemark foi contra e enfrentou as autoridades e prosseguiu com suas pesquisas.
Tempos depois, Branemark se uniu ao engenheiro Viktor Kuikka, que começou a pesquisar a produção de componentes cirúrgicos e protéticos de titânio para serem utilizados na osseointegração. A contribuição de Branemark nesta fase foi a produção de uma base capaz de receber próteses fixas de longa duração para futuro uso em humanos.
Após a conclusão da base, Branemark fez a primeira implantação em humano. O sucesso foi grande, pois os ossos da maxila e da mandíbula são os que melhor apresentaram bons resultados. Estava criado o implante dentário.
Mesmo assim, a Comunidade Odontológica Sueca ficou reticente em relação a Branemark. Afinal, ele era um pesquisador e não um cirurgião-dentista. Para conseguir o reconhecimento da categoria, Branemark estabeleceu critérios rigorosos para a osseointegração. Cada etapa do procedimento foi devidamente registrada e documentada em detalhes. Com o aperfeiçoamento da técnica, suas aplicações e ótimos resultados, Branemark conseguiu o reconhecimento dos colegas e também, dos cirurgiões-dentistas.
O TITÂNIO POSSIBILITA A OSSEOINTEGRAÇÃO
O titânio é conhecido desde o séc. XVIII, quando foi descoberto. Como todo material recém-descoberto, era raro e caro na época. Sua divulgação em larga escala só aconteceu muitos anos depois, quando técnicas de torneamento começaram a ser desenvolvidas. Com isso, se conseguiu criar uma microssuperfície que era aceitável pelo tecido humano e não acontecesse a rejeição. Um passo importante a total integração entre osso e titânio. A área médica e química passou a utilizar cada vez o metal para seus procedimentos, entre os especialistas, estava Branemark.
Para que ocorra a osseointegração seja realizada com sucesso, é preciso que o paciente tenha uma base óssea suficiente. A base óssea de cada paciente pode ser classificada como:
- - Mínima reabsorção do rebordo alveolar ósseo;
- - Moderada absorção do rebordo alveolar ósseo;
- - Avançada reabsorção do rebordo alveolar ósseo;
- - Reabsorção inicial do rebordo basal ósseo;
- - Reabsorção acentuada do rebordo basal ósseo.
