Principalmente para a realização
de implantes dentários,
pode ser necessária a utilização de enxertos ósseos para aumentar o volume
ósseo do paciente e garantir uma fixação adequada do pino de titânio na arcada
dentária, revitalizando suas funções bucais.
Existem diversos tipos de
materiais que podem ser utilizados para aumentar a altura e a espessura do osso
para a realização de um procedimento estético ou cirúrgico em um consultório
odontológico e cada um deles possui características e aplicações específicas.
Os enxertos autógenos são feitos
a partir do tecido ósseo do próprio paciente, retirado de uma parte específica
do corpo.
Para pequenas reconstruções ósseas, a quantidade de osso necessária
pode ser retirada da própria mandíbula do paciente, sem nenhum prejuízo para
essa área ou para sua própria saúde.
Caso seja necessária uma quantidade
maior de enxerto autógeno, um bloco ósseo pode ser retirado, em um centro
cirúrgico especializado, de outras partes do corpo, como a crista ilíaca,
conhecida popularmente como bacia ou calota craniana.
O período de integração
desse tipo de enxerto ósseo é de seis a nove meses.
Existem os Bancos de Tecidos
Humanos, como o Hospital das Clínicas em São Paulo, que fornecem tecido ósseo
para reconstruções ortopédicas e odontológicas. Esse material é conhecido como
Enxerto Homogêneo e também possibilita pequenas ou grandes reconstruções
ósseas.
Os enxertos ósseos também podem
ser sintéticos, criados em laboratórios com cerâmica, polímero, hidroxiapatita sintética
e outros materiais que minimizem a possibilidade de rejeição do organismo.
Nesse caso, pequenos fragmentos desse material são misturados com a base óssea
do paciente e são absorvidos pelo osso, possibilitando a realização de um
procedimento cirúrgico que dependa do aumento do volume ósseo, como os implantes
dentários.
A base de planejamento dos implantes dentários são
os exames solicitados pelo especialista, como as radiografias. A partir da
análise desses resultados, o implantodontista define se o paciente possui uma
base óssea adequada para ser perfurada e receber o pino de titânio que irá
prender a prótese na arcada dentária.
Essa base óssea deve ser capaz de
suportar o impacto da cirurgia e possibilitar o processo de osseointegração,
que irá realmente integrar o implante ao osso, fazendo com que ele funcione
exatamente como os dentes naturais.